sexta-feira, outubro 27

Fome atinge 815 milhões no mundo




Cerca de 815 milhões de pessoas passam fome no mundo, alertou o Instituto de Pesquisas sobre Políticas Alimentares, uma organização com sede em Washington. O Instituto, que divulgou seu Índice de Fome Global, também alertou que 127 milhões de crianças sofrem com insuficiência alimentar no mundo. O índice mostrou que os problemas são mais graves nos países da África subsaariana. As dez piores posições do ranking são ocupadas por países dessa região.

Outro traço comum entre eles é o histórico de guerras civis ou conflitos violentos, afirmou o relatório. Na América Latina, o Haiti tem problemas “alarmantes” nessa área, de acordo com o indicador. O índice levou em consideração fatores como mortalidade infantil, desnutrição infantil e o número de pessoas com deficiência alimentar em 119 nações pobres ou emergentes até 2003.

Dos 12 países com as maiores pontuações no índice, nove enfrentaram guerras civis ou conflitos violentos. “Conflitos armados agravam o problema da fome para além do seu impacto no desempenho macroeconômico dos países: combatentes frequentemente usam a fome como arma de guerra, cortando o fornecimento de alimentos, submetendo populações ‘inimigas’ à inanição, e capturando ajuda alimentar destinada a civis”, afirmou o relatório. [...]

O instituto criou uma pontuação que varia de zero a cem, em que zero é o melhor resultado. A maioria dos países da América do Sul tem pontuação menor que dez, indicando problemas “moderados”. A exceção na região é a Bolívia, que está na faixa de pontuação 10-20, ou “grave”, junto com outros países centro-americanos.

O Haiti é o único latino-americano com pontuação maior que 20. Nessa faixa, também estão os países do sul asiático, destacou o relatório. “Na Índia e em Bangladesh há altas taxas de desnutrição infantil. O status inferior das mulheres nos países do sul asiático e sua falta de conhecimento nutricional são determinantes importantes para a alta prevalência de crianças com baixo peso na região”, sublinhou a pesquisa.

(Da BBC)

Nota: "Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e hevará fomes e terremotos em vários lugares." Mateus 24:7

Extraído com autorização do blog "Michelson Borges"

sábado, outubro 14

Feliz Dia das Crianças?




Há alguns dias, me deparei com uma cena que ficou registrada em minha mente. Na verdade, essa cena se repete por todo o tempo e em todo o mundo, causando em nós a conformidade em relação ao sofrimento do próximo. Muitas vezes já passei por cenas talvez até mais tristes sem percebê-las, mas a partir das próximas sei que apesar de me entristecer, vou pedir cada vez mais que Jesus volte logo, como aconteceu no fato a seguir.

Havia ido à casa de um amigo e voltava para casa. O primeiro turno das eleições estava por acontecer, as ruas estavam com muitos impressos de candidatos e muitas crianças brincavam empinando pipa ou jogando bola num enorme campo aberto de terra. Percebi alguém sentado no que conheço como “meio-fio”, aquela coluna de concreto que delimita a rua e a calçada por onde quando crianças costumávamos andar nos equilibrando. Olhei e notei um garoto que aparentava uns sete anos, ali, sentado tendo ao lado um carrinho de mão, não de brinquedo, aqueles utilizados em construção civil mesmo, com latinhas, plásticos, materiais que vinha recolhendo nas ruas, terrenos etc. Fiquei pensando como havia sido o dia daquela criança; Acordou provavelmente com fome, comeu algo que talvez eu e você nem tivéssemos coragem de comer. Talvez tenha feito sua higiene pessoal, após, incentivada não sei se com um beijo ou aos berros, saiu para o trabalho. E ali estava aquele garotinho, curvado na calçada, enquanto talvez vivesse um momento de liberdade.

Demonstrava se sentir criança num intervalo de sua vida de adulto, enquanto fazia alegremente um aviãozinho com um impresso político que, aliás, contrastou ainda mais a cena em minha mente; uma criança brincando com a propaganda de alguém que poderá ter parte ativa na sua história de pobreza. Mas esta já é outra questão. Frente à cena que descrevi, finalmente compreendi a frase bíblica “Não vos conformeis com as coisas deste mundo.” Não podemos nos adaptar a essa realidade sabendo que o Senhor planejou para todo ser humano uma infância cheia de alegria, não de maus tratos; de brinquedos e não de ferramentas; de carinho, beijos e amor, não de palavrões, humilhação e cobrança. De uma vida feliz ao lado da família e não apenas um “Dia das Crianças” a cada ano com alegria por algumas horas; ao lado do pai e no seguinte na casa da mãe sem entender ao certo o que são pais, padrasto, madrasta etc.

Você tem dúvida de que este mundo jamais será um lugar feliz? Finalizo propondo uma introspecção. Estamos contribuindo para que Jesus volte logo e acabe com todo sofrimento por mais que talvez estejamos vivendo “bem” por aqui? Amo o meu próximo a ponto de mesmo tendo uma família feliz, desejar que Jesus volte logo para que não existam mais desigualdades, fome, doença, seres humanos humilhados pedindo um pedaço de pão, pais bêbados perdidos sem direção, mães que rejeitam os filhos a ponto de jogá-los num lixão ou de enterrá-los vivos? “Não vos conformeis com as coisas deste mundo.” Peça a Deus um coração cheio de misericórdia, amor, disposição em servir, para que não se cumpra em você ou em mim a profecia de que o amor de muitos esfriará.

Volte logo Jesus! Estamos cansados como as crianças, de viver contando os dias esperando a alegria do eterno “Dia das Crianças”.

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sexta-feira, outubro 6

Progresso?

Querido amigo (a), depois de um longo espaço de tempo sem postar, estou de volta. Obrigado por vir aqui e apoiar esse blog que pretende sempre contribuir no seu preparo para a volta de Jesus e se quiser participar, mande sua sugestão de assunto para vagnerzil@hotmail.com ou poste nos comentários ao final do artigo. Espero sua indicação!

Atualmente estou lendo o livro "O Retorno da Glória" de Randy Maxwell, traduzido e publicado pela Casa Publicadora Brasileira. Confesso que há tempo não me sentia tão tocado por uma leitura como tenho sentido. O autor inspirado por Deus, nos convida para um reavivamento, do qual tanto precisamos se queremos antes da volta de Jesus, estar preparados para enfrentar verdadeiras provas e decisões.
O que você sente ao ouvir a palavra "Chuva Serôdia"? Temor, preocupação e angústia ou alegria, ansiedade e desejo de tê-la? Estamos nós escrevendo nossa própria história de salvação ou estamos esperando ser salvos através da fé que tiveram nossos pais, avós ou de nossos pioneiros?!
O Retorno da Glória é realmente um livro que vai "injetar" ânimo em você. Dele extraí um texto interessante, de autor desconhecido, parecido com alguns relacionados à vida cotidiana que circulam pela internet, porém, especialmente diferente no seu objetivo. Pense Nisso:

Temos edifícios mais altos, mas temperamentos mais curtos; rodovias mais amplas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, porém temos menos; compramos mais, contudo desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores; mais comodidades e menos tempo; mais títulos e menos bom senso; mais conhecimento e menos discernimento; mais especialistas e mais problemas; mais remédios e menos saúde.
Gastamos muito, rimos pouco, dirigimos velozmente, ficamos nervosos com muita rapidez, ficamos acordados até tarde, levantamo-nos muito cansados, lemos raramente, assistimos muita TV e oramos muito pouco.
Temos multiplicado as nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos muito, amamos raramente e mentimos com muita freqüência.
Aprendemos como gastar dinheiro, mas não uma vida; acrescentamos mais anos à nossa vida, mas menos vida aos nossos anos. Fomos à Lua e voltamos, mas temos dificuldade de atravessar a rua para conhecer o nosso vizinho.
Temos conquistado o espaço exterior, mas não o espaço interior; fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores; purificamos o ar, mas poluímos a alma; dividimos o átomo, mas não os nossos preconceitos; escrevemos mais, porém, aprendemos menos; planejamos mais, contudo realizamos menos.
Aprendemos a correr, mas não a esperar; temos rendas mais altas, porém, moral mais baixa; mais alimentos, porém menos satisfação; mais relacionamentos, mas poucos amigos; mais esforços, porém, menos sucesso.
Fazemos mais computadores para armazenar informações, para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação; crescemos em quantidade, não em qualidade.
Estes são os tempos de refeições rápidas, mas digestão lenta; de homens altos e caracteres pequenos; de lucros excessivos e relacionamentos superficiais. Estes são tempos de paz mundial, mas de guerras domésticas; de mais lazer e menos diversão; de mais tipos de alimentos, porém de menos nutrição.
Estes são os dias de rendas duplas, porém, de mais divórcios; de casas mais suntuosas, porém de lares divididos.
Estes são dias de viagens rápidas, de fraldas descartáveis, de moralidade rejeitável, sexo de uma noite, corpos obesos e pílulas que fazem tudo, desde alegrar e tranqüilizar até matar.
Este é um tempo em que há muito na vitrine e nada no depósito.


Esta última frase resume o que pode ser a minha ou a sua vida perante Deus e o nosso próximo. O que vêem Deus e os outros em nossa vida? Ore e peça ao Senhor com humildade o reavivamento que vai encher os depósitos da alma do vigor espiritual.

Abraço e até a próxima!

Vagner Zil

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