Uma casa perfeita

Por Michelson Borges





Você já pensou em como nosso planeta Terra é uma casa perfeita? Na verdade, é como se a Terra fosse uma nave espacial flutuando pelo espaço e planejada para suprir todas as necessidades dos seres que abriga. No livro Encyclopedia of 7700 Illustrations, nas páginas 350 e 351, o autor Paul Lee Tan afirma que se a Terra fosse tão pequena quanto a Lua, a força da gravidade seria fraca demais para reter atmosfera suficiente para as necessidades humanas; mas se fosse tão grande como Júpiter, Saturno ou Urano, a gravidade extrema tornaria o movimento humano quase impossível! Se estivéssemos tão perto do Sol como Vênus, o calor seria insuportável; se estivéssemos longe como Marte, experimentaríamos neve e gelo toda noite, mesmo nas regiões mais quentes.

Se os oceanos tivessem só a metade de suas dimensões atuais, receberíamos somente 1/4 da precipitação de chuva que temos hoje; se eles fossem 1/8 maiores, a precipitação anual quadruplicaria, e a Terra se tornaria um vasto e inabitável pântano.

A água se solidifica a zero grau. Seria desastroso se os oceanos estivessem sujeitos a essa lei, pois então a quantidade de degelo nas regiões polares não se equilibraria, e o gelo se acumularia ao longo dos séculos. Para evitar tal catástrofe, o Criador colocou sal na água para alterar seu ponto de congelamento.

Quando um casal está para receber um bebê, prepara carinhosamente o quartinho da criança colocando tudo em seu devido lugar: o bercinho, as roupinhas, os brinquedos... Deus fez o mesmo conosco: antes de trazer-nos à existência, preparou o “berço” Terra para ser nossa casa perfeita.


Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br). (texto usado com permissão)

Papai Papão?!

Por Vagner Zil


Você deve ter ficado curioso ou confuso ao ler o título deste artigo. Mas vamos refletir sobre ele e você vai perceber que apesar de curioso é muito sério.

Quem de nós não conhece as famosas frases; “dorme nenê que a cuca vem pegar”, “bicho papão sai de cima do telhado”. “Não vai para rua que o homem do saco te pega”?
Então, pense comigo; que tal se você cantasse para seu filho como eles realmente compreendem essas informações? “Ou você dorme, ou a cuca vem te pegar e não adianta chorar pois teu pai e tua mãe estão trabalhando. Ou ainda; Cuidado com o bicho papão em cima do telhado, ele quer comer você, etc. Haja maldade! Qual é a criança que não dorme sob tantas ameaças?!
Você pode estar feliz pensando que nunca usou ou usará tal método, mas agora vem o mais lamentável de todos os argumentos na educação de uma criança ao se tentar mostrar-lhe seus erros e possíveis de terem sido usados por você em algum momento; “Papai-do-céu fica bravo quando você faz isto”, “Criança que faz isto não vai para o céu”.
Já ouvi uma pergunta feita para uma criança tão pequena que mal sabia o significado das palavras; “Você acha que Papai-do-céu gostou do que você fez?”.
Essas crianças vão crescer temendo seus pais, seus professores, seus chefes, seu cônjuge e, quando tiver filhos, vai ensiná-los a temer a vida.
É assim que muitos de nós tivemos a inicialização na vida cristã, tendo medo de Deus. Escreveu Ellen G. White em Orientação da Criança pág. 26; É dever dos pais falarem palavras retas. ... Dia a dia devem os pais aprender na escola de Cristo lições de Alguém que os ama. Então a história do eterno amor de Deus será repetida no lar ao tenro rebanho.
Relacionamentos duradouros, são os fundamentados em amor e confiança. Na certeza de se estar sendo protegido por quem se é amado. Não raramente relacionamentos com Cristo são abandonados por serem superficiais, frutos da concepção errada sobre Deus.
Deus é um Pai amoroso e não o “Papai-papão apresentado por influência “hereditária” que causa seqüelas para toda uma vida.
Portanto, se você tem ou terá filhos peça a Deus sabedoria para conhecê-lo e apresentá-lO a eles e como Ele realmente é. Se você carrega medos trazidos da infância e quer vencê-los; Peça em oração, pois há um Pai de amor que o protege enquanto “dorme neste mundo”, ao contrário de estar sobre o “telhado querendo devorá-lo”.